Nesta obra, Joel Birman faz uma leitura sintética de As pulsões e seus destinos e esclarece as referências contemporâneas do texto de Freud que, para nós, leitores do século XXI, parecem distantes ou desconhecidas.

O autor destaca os pontos mais importantes do ensaio, e aponta por que ele se tornou quase um axioma do pensamento psicanalítico.

A pulsão é um conceito-limite, que reside na fronteira entre o que é próprio do corpo (somático) e o que é próprio da alma (psíquico). Os destinos possíveis da pulsão - a transformação em seu contrário, o retorno sobre a própria pessoa, o recalque e a sublimação - tornam o caminho do homem em direção à satisfação de suas necessidades muito menos óbvio. Conforme Freud ensinou, o ser humano é marcado por um dualismo pulsional incontornável.

O que se espera é que o leitor possa encontrar em As pulsões e seus destinos: do corporal ao psíquico uma leitura prazerosa e esclarecedora, capaz de incentivar os curiosos ainda não iniciados no tema a se aventurarem no estudo da obra de Sigmund Freud.