Branding pode ser definido como a habilidade de projetar uma luz oblíqua sobre o produto, empresa, marca ou pessoa, de tal forma que a sombra resultante seja maior que o próprio objeto. Em outras palavras, não é sobre o que sou e sim sobre o que quero ser. Não significa mentir ou exagerar, e sim sonhar e imaginar. E dividir isso com seu público-alvo. Em termos filosóficos, o virtual não se opõe ao real e sim ao atual. Por isso, ao ter uma semente na mão, devemos vender a árvore, pois ela ainda não se expressou como tal, mas está lá virtualmente. E, como sabemos, o virtual tem a potência do real, desde que se expresse corretamente. Essa obra da minha querida amiga Aléssia Saluára nos deixa claro que a maioria das pessoas está projetando uma luz vertical e não oblíqua sobre elas mesmas. Uma espécie de sol do meio-dia que não projeta nem expressa seus predicados que merecem ser valorizados. Ser tatu é isso, desprezar o que Nietzsche chama de vontade de potência, e que identifica e define os bem-sucedidos em comparação aos que jamais chegarão lá. Esse é um livro importante e seminal, que nos inspira a buscar nossa identidade a partir da essência verdadeira de cada um, e projetar essa persona de forma única e distinta. Com receitas práticas, exemplos interessantes e insights poderosos, Aléssia nos brinda com uma obra útil, didática e completa, um verdadeiro presente para todas as pessoas que querem e acreditam ter uma contribuição efetiva para fazer diferença no mundo.